Glória 

Quando o nosso amor houver morrido,
quando, de mim, não restar mais que um nome,
e de ti apenas a lembrança da beleza;
quando não houver, de nós, mais nada de matéria,
que um punhado de cinzas,
é bem possível que ressuscitemos,
eu – sentimental poeta adolescente,
tu – poema de carne e de pecado,
no glorioso apogeu do nosso amor,
quando um apaixonado murmurar à amante,
os pobres versos que compus em teu louvor.

Newton Braga


* Um escritor maravilhoso, meu conterrâneo, e do qual admiro e me inspiro.

Um comentário:

  1. Olá! Parabéns pelo conteúdo do blog!
    Como também curto escrever e curto ler
    outros autores, te enviei convite no facebook
    para trocarmos ideias. Tenho amigos escritores
    por lá e gostaria que você fizesse parte do grupo.

    Abraços

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