Inacabado

Na minha caixa de memórias ja não guardo mais nada.
Na minha estante os retratos foram substituídos, o que restou foram pequenos souvenirs, alguns sem muita importância, da minha infância, de amigos, os que ainda quero lembrar.
O quis esquecer foi esquecido, não total pois ainda resta algum borrão, daqueles difícil de apagar, entende? E que se tentar demais acaba rasgando a folha.
Então prefiro deixar assim do que estragar a obra. Mesmo que essa obra ainda esteja mal acabada.
Mas ainda há de vir um mestre, reergue-la e dar continuidade ao que não pode se deixar inacabado, inativo.
Coração, corpo, alma.