Complexidade!

Já não sei mais quem eu sou, para que vim, o que tenho que fazer, ser. Ando vivendo pelo ócio, intrigante e pertubador. Andando com olhos na maioria das vezes desatentos, e marejados em lágrimas, de algum coisa que aperta aqui dentro.
E por baixo da silhueta ríspida do meu queixo, vejo um mundo, uma vida passar da qual acho que não caibo, da qual não me encaixo, como erva daninha no meio da plantação que está ali de intrusa e sucetível à poda, extinsão. Ainda não descobri o motivo desses monstros interiores terem se aflorado, pelo qual motivo me vejo assim, a única certeza que eu tenho é que a cada dia que passar morrerei lentamente, até o dia em que meus olhos não brilharem mais e as vontades e ilusões sumirem.

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